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Marcelo pede inclusão de Brasil e país africano no Conselho de Segurança da ONU

O Presidente da República quer mudanças, tal como Joe Biden e tal como apelou Zelensky no Conselho de Segurança e sente que os seus pedidos estão a ser ouvidos.

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O Presidente da República voltou a pedir mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas. É um órgão onde a Rússia continua a ter lugar, apesar da invasão da Ucrânia. Mas o Presidente português sublinha que a ONU continua a ser o único palco de diálogo entre toda as nações

As Nações Unidas parecem para Marcelo um pilar que suporta o mundo.

"Porque deixar cair as Nações Unidas é deixar cair o único sítio onde todos se podem encontrar, se se perde isso substitui-se porquê? Por nada. E é um milagre o que tem feito o engenheiro Guterres, que é manter a bola em jogo, puxando por aquilo que é convergência: o clima, o futuro, a situação das mulheres, a proteção das minorias", esclarece o chefe de Estado.

Mas o milagre de que fala Marcelo, não dura para sempre.

O Presidente português mantém-se firme em conseguir mudar as regras no Conselho de Segurança da ONU.

"O presidente Biden admitiu que é preciso aumentar o número de membros permanentes e porventura de membros não-permanentes e eu defendi concretamente, até propostas muito mais específicas e concretas, o Brasil, a Índia, país africano e pequenos países", refere.

O Presidente português, mais específico e concreto do que o presidente dos Estados Unidos e com críticas também à gestão do clima a nível mundial.

"No clima estamos a perder a guerra, dir-se-á é por causa da guerra na Ucrânia, não, é por causa de haver países e grandes economias que não estão a fazer no clima o que deviam fazer"

Marcelo acredita que a mensagem portuguesa com pedidos de mudança está a passar. Fica agora à espera de resultados.