Desta vez foram os 27 ministros dos negócios estrangeiros que se reuniram de forma inédita em Kiev, numa viagem simbólica a um país em guerra. Um encontro que serviu para tomar decisões e para manter vivos quer o compromisso de apoio até à vitória, quer a promessa de que a adesão irá acontecer um dia.
“O futuro da Ucrânia reside na União Europeia, na nossa comunidade de liberdade, e em breve estender-se-á de Lisboa a Luhansk”, afirma a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock.
Um encontro no rescaldo das eleições na Eslováquia, em que o ex-primeiro-ministro Robert Fico ganhou com uma campanha pró-russa e promessas de não enviar mais armas para Kiev.
Roberto Fico ainda tem de formar Governo, mas a expectativa é que não atrapalhe os planos de apoio a Kiev nem ponha em causa a unidade a 27
"A União Europeia tem uma posição muito clara, muito forte. Não acredito que as eleições na Eslováquia mudem aquilo que é a posição da União Europeia", defende o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.
Está ainda por aprovar a proposta de um fundo de apoio a Kiev de 20 mil milhões, o que equivale a cinco mil milhões por ano durante os próximos quatro anos.
Joseph Borrell afirmou ainda que “esta é uma crise existencial”,
"E é por isso que temos de continuar a apoiar a Ucrânia e a falar com os nossos amigos e aliados americanos para que mantenham também o apoio", acrescentou.