Os representantes legais de Cristiano Ronaldo e de Kathryn Mayorga voltam a tribunal, esta quarta-feira, no âmbito da acusação de violação de que o futebolista é alvo. Os advogados da norte-americana esperam anular o arquivamento do caso, reabrindo o processo cível iniciado em 2018.
Em causa está o alegado pagamento de 375 mil dólares (cerca de 357 mil euros) de Ronaldo a Kathryn Mayorga, como forma de suborno após a acusação de violação. A norte-americana acusa o jogador de a ter violado num quarto de hotel, em Las Vegas, em junho de 2009, uma acusação que CR7 nega veemente.
Em 2018, Mayorga avançou com um processo judicial no estado norte-americano do Nevada, exigindo uma indemnização ao jogador, mas o processo acabou arquivado em junho do ano passado. A juíza Jennifer Dorsey considerou que houve má conduta na gestão do caso e que foram utilizados de documentos confidenciais roubados.
Os advogados na norte-americana procuram agora anular o arquivamento do processo. Argumentam que o tribunal do Nevada errou ao rejeitar as tentativas de Mayorga para incluir o acordo de confidencialidade, assinado em 2010 pelas duas partes, onde está definido o pagamento de Ronaldo.
Cristiano Ronaldo tem vindo a negar as acusações de violação. Em outubro de 2018 emitiu um comunicado onde negava “veementemente as acusações” de violação.
“A violação é um crime abominável que vai contra tudo o que eu sou e em que acredito”, disse ainda o futebolista que joga atualmente no Al Nassr.
Durante o processo judicial, os advogados de defesa do futebolista têm reafirmado que o encontro entre os dois foi consensual e que o acordo de confidencialidade tinha como objetivo evitar a divulgação do mesmo.
