A União Europeia reafirma que Israel tem o direito a defender-se, mas apela a Telavive que respeite a lei internacional. Em causa está o bloqueio a Gaza. O alto representante da União Europeia para a política externa esclarece ainda que a ajuda humanitária aos palestinianos vai continuar e defende a cooperação com a autoridade palestiniana.
Os 27 condenam firmemente o ataque terrorista do Hamas contra Israel e reafirmam que Telavive tem o direito de responder para defender a população.
Os chefes da diplomacia europeia reuniram-se de emergência em Omã e por videoconferência, num encontro onde estiveram também os homólogos da Autoridade Palestina e de Israel.
Em cima da mesa estava o que fazer com a ajuda financeira aos palestinianos, numa altura em que Alemanha, Suécia e Áustria revêm os programas para o desenvolvimento da região.
Bruxelas diz que vai também analisar todos os programas europeus para garantir que não há dinheiro a ser desviado para o Hamas, mas esclarece que nada está suspenso e que a ajuda humanitária continua ativa.
Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, diz que é preciso fazer uma clara distinção entre o Hamas, a Autoridade Palestina e, sobretudo, o povo palestiniano. Insiste também que é preciso voltar ao diálogo para evitar um novo ciclo de violência.
Por outro lado, o Presidente francês e o chanceler alemão alertam para uma escalada na região.
Quanto ao eventual apoio do Irão ao ataque do Hamas, Emmanuel Macron é cauteloso e diz que a ligação está ainda a ser investigada.