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Israel defende que a guerra será longa e terá, pelo menos, três fases

Com a intensificação dos bombardeamentos, que entram agora na segunda semana, mantém-se o cerco ao território palestiniano, continuando a posicionar-se colunas blindadas ao longo de toda a fronteira.

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O ministro da Defesa israelita reforçou, esta quinta-feira, que esta será uma guerra longa, difícil e com pelo menos três fases. Além das tropas destacadas para a ofensiva terrestre a Gaza, Israel responde já a focos de conflito na Cisjordânia e na fronteira norte com o Líbano.

Israel garante que, os mais de cem bombardeados sofridos nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza, foram todos provocados por alvos militares do Hamas.

Com a intensificação dos bombardeamentos, que entram agora na segunda semana, mantém-se o cerco ao território palestiniano, continuando a posicionar-se colunas blindadas ao longo de toda a fronteira.

“Não é um dia, não é uma semana e, infelizmente, não é um mês”, afirmou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Em resposta aos ataques do movimento xiita Hezbollah, foi dada ordem de evacuação para a cidade de Kiryat Shmona e todas as povoações a menos de dois quilómetros da fronteira do Líbano.

Na Cisjordânia, milhares de palestinianos manifestaram-se esta sexta-feira contra Israel nos funerais das treze vítimas do raide ao campo de refugiados de Nour Sham.

Terá sido anulada uma célula terrorista e detido um porta-voz do Hamas, numa operação justificada pelos militares israelitas.

Em Jerusalém, em dia de Grande Oração, foi reforçada ainda mais a segurança, tendo todos os fiéis que quiseram rezar na Esplanada das Mesquitas sido controlados.

A dezenas de quilómetros da cidade três vezes santa, e quase duas semanas depois do ataque do Hamas, realizou-se esta sexta-feira o funeral de uma família de cinco pessoas assassinada no kibbutz de Kfar Azza.