O Presidente francês, Emanuelle Macron, foi esta terça-feira a Israel garantir que o país não ficará sozinho no combate ao terrorismo, propondo até uma coligação internacional para combater o Hamas. Macron esteve ainda reunido com familiares dos 30 franceses que perderam a vida e dos nove ainda desaparecidos.
Macron começou a visita de Estado a Israel por um momento de encontro com os familiares das vítimas francesas, onde alguns perderam mais do que um parente.
Já ao lado do presidente israelita, Macron garantiu que os reféns não serão abandonados, assim como Israel não será deixado sozinho.
Também o chefe de Estado de Israel reforçou que é preciso destruir o grupo terrorista Hamas, dizendo que os israelitas não procuram conflitos com mais ninguém, mas também não ficarão parados caso sejam atacados.
“Estamos concentrados em destruir a infraestrutura do Hamas e em trazer os nossos cidadãos de volta a casa. Mas se o Hezbollah nos arrastar para tudo isso, deve ficar claro que o Líbano pagará o preço”, afirmou o Presidente de Israel, Isaac Herzog.
Ainda assim, o chefe do governo israelita, Benjamin Netanyahu lembrou que o Hamas continua a ser o foco e deixou algumas promessas.
“Estamos a fazer tudo para destruir o Hamas em Gaza. Vamos desmantelar a sua máquina de terror, vamos desmantelar a sua estrutura política. Faremos todos os esforços para libertar os nossos reféns e faremos todos os esforços para manter os civis palestinianos fora de perigo”, disse o primeiro-ministro israelita.
Na luta contra o terrorismo, Macron decidiu propor uma coligação internacional, tal e qual como a que combate o autodenominado Estado Islâmico, mas desta vez para atuar contra o Hamas.
"A França propõe que a coligação internacional que combate contra o Daesh, com a qual estamos comprometidos no Iraque e na Síria, também combata o Hamas
Macron reuniu-se ainda com o presidente da autoridade palestiniana, Mahmoud Abbas, na Cisjordânia.
Para quarta-feira está agendada uma visita à Jordânia.