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"Estamos a fazer tudo para vos trazer para casa": Netanyahu escreve às reféns do vídeo

O primeiro-ministro israelita condenou como “cruel propaganda psicológica” o vídeo divulgado pelo Hamas, acrescentando que “os meus pensamentos estão com Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram raptadas”.

"Estamos a fazer tudo para vos trazer para casa": Netanyahu escreve às reféns do vídeo
POOL

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, publicou esta segunda-feira uma mensagem na rede social X em que garante às três reféns que aparecem no vídeo publicado pelo Hamas que o país está a "fazer tudo" para as trazer de volta.

“Abraço-vos. Os nossos corações estão convosco e com os outros raptados. Estamos a fazer tudo para trazer para casa todas as pessoas raptadas e desaparecidas”. escreveu.

O primeiro-ministro israelita condenou como “cruel propaganda psicológica” o vídeo divulgado pelo Hamas, acrescentando que “os meus pensamentos estão com Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram raptadas”.

O Hamas divulgou um vídeo com três mulheres que foram apresentadas como reféns israelitas que estão na Faixa de Gaza desde o ataque do grupo islamita palestiniano a Israel em 07 de outubro, em que foram assassinadas 1.400 pessoas, a maioria civis, e mais de 200 pessoas foram raptadas.

Neste vídeo, de 76 segundos e transmitido pelos meios de comunicação do Hamas com o título "vários detidos sionistas enviam uma mensagem a Netanyahu e ao seu Governo", as três mulheres podem ser vistas sentadas em cadeiras de plástico. Uma delas, sentada ao meio, apelou num tom irritado ao primeiro-ministro que conclua a troca de prisioneiros com o movimento islamita para obter a sua libertação.

Dirigindo-se ao chefe do governo israelita, uma das mulheres gritou em hebraico: "Liberte-nos agora, liberte os cidadãos deles , liberte os prisioneiros deles, deixem-nos voltar para as nossas famílias".

Vários meios de comunicação israelitas publicaram uma captura de ecrã deste vídeo nos seus portais, indicando que não o transmitiriam, julgando que os comentários feitos pelas mulheres foram forçados pelo Hamas.

Domingo, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, acusou o Hamas de "manipulação psicológica" sobre os reféns que mantém, depois de o movimento islamita ter dito que estaria pronto para os libertar em troca de todos os prisioneiros palestinianos detidos em Israel.

Com Lusa