As Nações Unidas denunciaram que durante o fim de semana, Israel bombardeou os arredores de três hospitais de Gaza. Apesar das indicações para que sejam evacuadas, as unidades hospitalares atraem cada vez mais deslocados.
O hospital Al Shifa é agora o epicentro de um campo de deslocados, que dentro e fora das instalações abriga cerca de 50 mil pessoas. Na sexta-feira o exército israelita acusou o Hamas de usar o principal hospital de Gaza como escudo, abrigando no subsolo túneis e salas de comando.
Nas horas seguintes vários alvos em torno da unidade de saúde foram atingidos mas o apertar do cerco não demove os deslocados. Dez unidades hospitalares ainda operacionais receberam repetidas ordens de evacuação nos últimos dias.
O ministério da Saúde em Gaza tem divulgado imagens dos esforços das equipas médicas para salvar pacientes atingidos pelos bombardeamentos israelitas.
Também não há segurança alimentar ou sanitária para quem fugiu de casa e vive em tendas. Ainda que 33 camiões com alimentos, água e medicamentos, o maior carregamento até à data, tenham entrado na Faixa de Gaza este domingo, os deslocados queixam-se de que a ajuda não lhes chega.
Milhares de pessoas invadiram este domingo quatro centros de distribuição de ajuda da ONU e um armazém. Pilhagens que fizerem temer o colapso da ordem civil mas não se repetiram mais incidentes.