Israel anunciou, pelo sexto dia, a reabertura de um corredor para a saída de civis do norte de Gaza. Na manhã desta sexta-feira houve novos ataques na região, junto ao hospital al-Shifa. Morreram pelo menos 13 pessoas e várias ficaram feridas.
Há vários dias que o hospital al-Shifa, o maior e um dos poucos ainda em funcionamento no norte de Gaza, é alvo de ataques. O Ministério da Saúde do enclave diz que foi atingida a maternidade e que houve mais ataques noutros hospitais na região.
Israel garante que o centro militar e a infraestrutura subterrânea mais importante do Hamas estão por baixo e ao redor do hospital onde, além dos bombardeamentos, têm ocorrido intensos combates à medida que as tropas israelitas avançam.
“Os terroristas que estão nas caves por baixo do al-Shifa esta noite podem ouvir o som estrondoso das correntes dos tanques, os bulldozers que batem no chão, podem ouvi-lo debaixo do chão, ouvem-no e tremem de medo”, disse o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.
O hospital al-Shifa não tem apenas atendido casos de emergência. Serve também de abrigo para milhares de deslocados, que continuam no norte de Gaza mesmo depois de Israel ter anunciado pausas humanitárias diárias para a retirada de civis para o sul.
As Nações Unidas dizem que não estão envolvidas nestas deslocações, denunciam os ataques e pedem uma investigação.