Numa altura em que as Organização das Nações Unidas (ONU) voltam a reforçar a urgência de uma pausa humanitária, para garantir a entrada de mantimentos na Faixa de Gaza, o Benjamin Netanyahu admite que Israel não tem tido sucesso em minimizar a morte de civis.
Numa escola gerida pelas Nações Unidas em Khan Younis, em Gaza, as refeições são cozinhadas com a lenha que ainda existe, uma vez que já não há gás para a preparar.
“As pessoas estão a passar fome. Em Gaza, as pessoas sobrevivem com apenas uma refeição por dia, se tiverem sorte”, afirma o representante do Programa Alimentar Mundial na Palestina, Samer Abdeljaber.
Com as fronteiras fechadas, Gaza vive com a pouca ajuda alimentar que entra no país, sendo por isso que as Nações Unidas não têm dúvidas que dentro de alguns dias a fome será a única escolha para os palestinianos que ali vivem.
“Com apenas 10% dos bens alimentares necessários a entrar em Gaza desde o início do conflito, estamos agora a enfrentar um enorme défice alimentar. Portanto, 2,2 milhões de pessoas, ou seja, quase toda a população de Gaza, precisam agora de ajuda alimentar”, defende a porta-voz do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, Abeer Etefa.
Israel continua a mostrar o que tem encontrado no hospital Al-Shifa em Gaza garantindo que por debaixo há um centro de comando do Hamas.
Pelo menos os corpos de duas reféns foram encontrados: Yehudit Weiss de 65 anos e o soldado Noa Marciano de 19 anos.