O presidente do Irão, Abrahim Raisi viaja esta quinta-feira para Moscovo, no seguimento de um convite de Vladmir Putin.
Os dois líderes vão discutir a expansão das relações económicas e comerciais entre Irão e Rússia, sendo que um dos assuntos será o programa nuclear do país árabe.
A visita segue-se depois de, na terça-feira, os dois países terem assinado uma declaração conjunta contra as sanções ocidentais.
O Irão também está sujeito a um grande número de sanções impostas por vários governos e organizações internacionais, que acusam Teerão de apoiar o terrorismo.
"Acabamos de assinar uma declaração sobre as formas e os meios de neutralizar, mitigar e compensar as consequências negativas das medidas coercivas unilaterais", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.
Após o fracasso do acordo nuclear iraniano de 2015, que deveria dar ao Irão uma pausa nas sanções, a pressão ocidental aumentou.
Há mais de dois anos a Europa reabriu as negociações do Plano de Ação Conjunto Global, em que tem estado em cima da mesa uma suavização das sanções ocidentais em troca de um controlo estrito do programa nuclear do Irão, com supervisão das Nações Unidas, mas ainda não houve acordo.
As negociações estiveram muito tempo num impasse, principalmente depois da guerra na Ucrânia.
Com Lusa