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Israel rejeita acusações de genocídio em Gaza

Em Israel, os gritos de quem sofre há quase 100 dias pelo cativeiro dos familiares encontram eco no sofrimento dos que há quase tantos dias choram, diariamente, a morte dos mais próximos.

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Um dia depois da África do Sul apresentar ao principal órgão judicial das Nações Unidas a acusação de genocídio e exigir o fim da ofensiva militar levada a cabo na faixa de Gaza, foi a vez de Israel alegar legitima defesa e tentar demover o processo judicial, que acusa de manipulação.

Como em muitas partes do mundo, à porta do tribunal, em Haia, reiteram-se argumentos antagónicos.

“A vítima foi Israel no dia 7 de outubro, onde foram chacinadas 1.200 pessoas, homens, mulheres, crianças e também raptadas”, acusou o líder judaico nos Países Baixos, Ronny Naftaniel.

Em Israel, os gritos de quem sofre há quase 100 dias pelo cativeiro dos familiares encontram eco no sofrimento dos que há quase tantos dias choram, diariamente, a morte dos mais próximos.

Os números das organizações não governamentais presentes no terreno dão conta da morte, em média por dia, de 250 pessoa. Ao todo terão perdido a vida mais de 23 mil desde o início do conflito.