Restam em toda a Faixa de Gaza, até ao momento, seis ambulâncias operacionais, assegura o ministro da Saúde do governo do Hamas. Diariamente, centenas de palestinianos ficam feridos nos ataques das forças israelitas e o colapso do sistema de saúde não garante sobrevida aos que escapam à morte.
O gerador principal do Hospital de Al Aqsa deixou de receber combustível, “mergulhando” pacientes e pessoal médico na escuridão. A vigilância dos prematuros nas incubadoras que restam era feita à vez sob a luz de telemóveis. Sem energia, extinguiu-se o suporte vital dos doentes críticos.
Com o exército israelita nas imediações, o hospital, que dias antes já recebera ordem de evacuação e perdera 70% dos funcionários. Ficou vazio.
Em toda a parte, os cuidados de saúde são escassos e precários. Em Khan Yunis, os médicos denunciam exaustão e falta de meios.
“Não há um único centímetro que seja seguro”, disse uma vítima dos ataques.
Um ataque aéreo matou 14 deslocados da mesma família, incluindo duas crianças, que tinham procurado refúgio numa casa.