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Israel intensificou ataques em Khan Younis e hospital "está à beira do colapso"

O Hamas diz que só haverá libertação de reféns quando acabarem os bombardeamentos a Gaza. Apesar da pressão de familiares dos reféns e até de ministros, o chefe de governo israelita não cede e mantém as operações militares.

Gaza
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Com imagens de combates, Israel anunciou que Khan Younis é o centro da atual ofensiva na Faixa de Gaza. O ministério da Saúde controlado pelo Hamas fala em centenas de vítimas civis só nas últimas 24 horas.

O Crescente Vermelho confirma que está praticamente inoperacional o hospital da maior cidade do sul do território.

“O hospital está à beira do colapso, ou quase. Todos nós entramos em colapso. O hospital está quase a ficar sem pessoal médico e sem material”, diz um médico.

Certo ainda, dizem as Nações Unidas, é outra vaga de deslocados. Milhares de pessoas estão a fugir para sul, para Rafah, na fronteira do Egito. Uma área já sobrelotada e sem condições mínimas de sobrevivência.

Em Khan Younis, as tropas israelitas reclamam a eliminação de células terroristas. Garantem ter localizado outro complexo de túneis onde terão estado escondidos reféns do Hamas.

Desesperados, e sem notícias dos entes queridos, dezenas de familiares invadiram uma comissão parlamentar para exigir ação política que acione a libertação dos cativos.

Netanyahu mantém posição

Contestado pelos familiares - as manifestações são diárias - e já por ministros do governo de unidade nacional, o primeiro-ministro israelita recusa as condições do Hamas.

Netanyahu rejeita trocar os reféns pelo fim da guerra e pela libertação dos prisioneiros palestinianos.