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Trump vence primárias Republicanas na Carolina do Sul por larga vantagem

Para Nikki Haley, a derrota é especialmente dura, um vez que foi governadora na Carolina do Sul durante seis anos. A adversária de Trump já reagiu aos resultados e diz que irá permanecer na corrida.

O ex-presidente norte-americano Donald Trump venceu no sábado as primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul, com uma larga vantagem em relação à sua única rival Nikki Haley, indicam as projeções de vários media norte-americanos.

O jornal The New York Times atribui a Trump 61% dos votos contra 38% alcançados pela ex-embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU, enquanto o canal Fox News dá 64% ao ex-governante e 35% a Nikki Haley.

A derrota será especialmente dura para Nikki Haley, que durante seis anos foi governadora na Carolina do Sul e tinha grandes expectativas nesta votação.

Donald Trump admitiu que o resultado chegou “um pouco mais cedo” do que tinham previsto, considerando-o “impressionante”.

“É uma vitória ainda maior do que prevíamos. E acabei de ser informado de que obtivemos o dobro do número de votos alguma vez recebidos no grande estado da Carolina do Sul. Portanto, isso é muito bom. É um recorde a dobrar”, disse o antigo Presidente.

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Na intervenção, Trump afirma que “nunca houve um espírito como este” no Partido Republicano.

Haley não desiste apesar da derrota na Carolina do Sul

A candidata à nomeação republicana para as eleições presidenciais nos EUA Nikki Haley garantiu que irá permanecer na corrida, apesar do rival Donald Trump ter vencido, com larga vantagem, as primárias na Carolina do Sul.

"Sou uma mulher de palavra. Não vou abandonar esta luta", disse Haley a apoiantes durante um comício em Charleston, a maior cidade do estado da Carolina do Sul, no sudeste dos Estados Unidos, do qual foi governadora durante seis anos, entre 2011 e 2017.

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"O que vi hoje foi a frustração da Carolina do Sul com o rumo do nosso país. Já tinha visto essa mesma frustração a nível nacional", disse a antiga embaixadora na ONU durante a administração de Trump.

"Não acredito que Donald Trump possa derrotar Joe Biden", disse Haley, acrescentando mais tarde: "Eu disse no início desta semana que não importa o que aconteça na Carolina do Sul, continuaria na corrida".

A conservadora de 52 anos prometeu não desistir pelo menos até 05 de março, dia conhecido como "Super-terça-feira", quando 15 estados serão chamados às urnas, incluindo a Califórnia e o Texas, os maiores do país.

"Não sobreviveremos a mais quatro anos de caos de Trump", avisou Haley, dando como exemplo a polémica criada pela comparação feita pelo magnata entre os 91 casos judiciais de que é acusado e a discriminação sentida pelos afro-americanos.

"Este é o caos que acompanha Donald Trump e este tipo de comentários ofensivos continuarão todos os dias até às eleições", disse Haley.

Joe Biden diz que os EUA ainda estão a “reconstruir a economia depois de Trump”

Com esta vitória, Trump fica mais perto de ser declarado o candidato oficial do Partido Republicano para as eleições presidenciais de novembro, após vitórias nos estados de Iowa, New Hampshire e Nevada e nas Ilhas Virgens. O Presidente Joe Biden comentou os resultados na Carolina do Sul.

"Todos os dias somos recordados da ameaça que Donald Trump representa para o nosso futuro enquanto os norte-americanos lutam com os danos que ele deixou para trás", alertou no sábado à noite o Presidente norte-americano, em reação aos resultados.

Joe Biden lembrou que o republicano "se vangloria" de ser responsável pela revogação da lei que há 50 anos garantia o acesso ao aborto como um direito a nível federal.

"Ainda estamos a reconstruir a economia depois de Trump ter perdido milhões de empregos bem remunerados", disse o democrata, recordando também o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.

Os EUA "acreditam na defesa da nossa democracia, na luta pelas nossas liberdades pessoais e na construção de uma economia que dê a todos uma oportunidade justa", disse o chefe de Estado.

Em seguida, apelou à união dos republicanos, democratas e independentes "que partilham o nosso compromisso com os valores fundamentais da nossa nação".

O ex-presidente norte-americano Donald Trump venceu no sábado as primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul, com uma larga vantagem em relação à sua única rival Nikki Haley, indicam as projeções de vários media norte-americanos.

O jornal The New York Times atribui a Trump 61% dos votos contra 38% alcançados pela ex-embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU, enquanto o canal Fox News dá 64% ao ex-governante e 35% a Nikki Haley.

A derrota será especialmente dura para Nikki Haley, que durante seis anos foi governadora na Carolina do Sul e tinha grandes expectativas nesta votação.

Donald Trump admitiu que o resultado chegou “um pouco mais cedo” do que tinham previsto, considerando-o “impressionante”.

“É uma vitória ainda maior do que prevíamos. E acabei de ser informado de que obtivemos o dobro do número de votos alguma vez recebidos no grande estado da Carolina do Sul. Portanto, isso é muito bom. É um recorde a dobrar”, disse o antigo Presidente.

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Na intervenção, Trump afirma que “nunca houve um espírito como este” no Partido Republicano.

Haley não desiste apesar da derrota na Carolina do Sul

A candidata à nomeação republicana para as eleições presidenciais nos EUA Nikki Haley garantiu que irá permanecer na corrida, apesar do rival Donald Trump ter vencido, com larga vantagem, as primárias na Carolina do Sul.

"Sou uma mulher de palavra. Não vou abandonar esta luta", disse Haley a apoiantes durante um comício em Charleston, a maior cidade do estado da Carolina do Sul, no sudeste dos Estados Unidos, do qual foi governadora durante seis anos, entre 2011 e 2017.

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"O que vi hoje foi a frustração da Carolina do Sul com o rumo do nosso país. Já tinha visto essa mesma frustração a nível nacional", disse a antiga embaixadora na ONU durante a administração de Trump.

"Não acredito que Donald Trump possa derrotar Joe Biden", disse Haley, acrescentando mais tarde: "Eu disse no início desta semana que não importa o que aconteça na Carolina do Sul, continuaria na corrida".

A conservadora de 52 anos prometeu não desistir pelo menos até 05 de março, dia conhecido como "Super-terça-feira", quando 15 estados serão chamados às urnas, incluindo a Califórnia e o Texas, os maiores do país.

"Não sobreviveremos a mais quatro anos de caos de Trump", avisou Haley, dando como exemplo a polémica criada pela comparação feita pelo magnata entre os 91 casos judiciais de que é acusado e a discriminação sentida pelos afro-americanos.

"Este é o caos que acompanha Donald Trump e este tipo de comentários ofensivos continuarão todos os dias até às eleições", disse Haley.

Joe Biden diz que os EUA ainda estão a “reconstruir a economia depois de Trump”

Com esta vitória, Trump fica mais perto de ser declarado o candidato oficial do Partido Republicano para as eleições presidenciais de novembro, após vitórias nos estados de Iowa, New Hampshire e Nevada e nas Ilhas Virgens. O Presidente Joe Biden comentou os resultados na Carolina do Sul.

"Todos os dias somos recordados da ameaça que Donald Trump representa para o nosso futuro enquanto os norte-americanos lutam com os danos que ele deixou para trás", alertou no sábado à noite o Presidente norte-americano, em reação aos resultados.

Joe Biden lembrou que o republicano "se vangloria" de ser responsável pela revogação da lei que há 50 anos garantia o acesso ao aborto como um direito a nível federal.

"Ainda estamos a reconstruir a economia depois de Trump ter perdido milhões de empregos bem remunerados", disse o democrata, recordando também o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.

Os EUA "acreditam na defesa da nossa democracia, na luta pelas nossas liberdades pessoais e na construção de uma economia que dê a todos uma oportunidade justa", disse o chefe de Estado.

Em seguida, apelou à união dos republicanos, democratas e independentes "que partilham o nosso compromisso com os valores fundamentais da nossa nação".