O Papa elogia a libertação de cinco reféns no Haiti, mas sublinha que outros têm de ser libertados. O Haiti está mergulhado na violência entre grupos que controlam grande parte do país.
Na janela do Palácio Apostólico, em Roma, o Papa Francisco, ainda a recuperar de uma gripe, fala à audiência.
"Estou aliviado com a notícia de que, no Haiti, um professor e quatro dos seis membros do Instituto dos Irmãos do Sagrado Coração, raptados a 23 de fevereiro, foram libertados. Peço que os outros dois membros sejam libertados rapidamente, juntamente com todas as pessoas ainda mantidas em cativeiro naquele querido país profundamente afetado por esta violência."
Papa acredita que a violência pode ser combatida com a ajuda da comunidade internacional.
Francisco pede a libertação pacífica de mais reféns e ainda deixou outra mensagem.
"Apelo a todos os intervenientes políticos e sociais para que ponham de lado os interesses pessoais e se empenhem solidariamente na procura do bem comum, apoiando uma transição pacífica para um país que, com a ajuda da comunidade internacional, esteja dotado de instituições capazes de restaurar a ordem e a tranquilidade dos seus cidadãos", afirma o Papa Francisco.
O Haiti está mergulhado numa onda de violência provocada por bandos armados que controlam a maior parte do país.