O ataque ocorreu no fim da noite, numa das zonas mais ricas e, até então, consideradas mais seguras. O episódio é o mais recente da onda de violência no país, que foi agravada pela renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry.
A capital está sob o controlo de fações, que invadiram prisões e liberaram milhares de presos.
A ONU e os EUA, com apoio de lideranças locais, tentam formar um conselho presidencial de transição. Mais de 17 mil haitianos já fugiram em direção à fronteira com a República Dominicana.
"Não é uma hipérbole dizer que se trata de uma das situações humanitárias mais dramáticas do mundo”, expressou o porta-voz do Departamento de Estado EUA Vedant Patel.
Mais de 17 mil haitianos já fugiram em direção à fronteira com a República Dominicana, mas, todos os dias, outras centenas são deportadas de lá. A segurança fronteiriça teve de ser reforçada.
Um milhão e meio de pessoas estão à beira da fome e estima-se que mais de quatro milhões precisem de ajuda alimentar. Faltam também medicamentos.
Por mais dois dias, foi mantido o recolher obrigatório numa tentativa de as autoridades recuperarem algum controlo.