A 7 de março, há duas semanas, a embaixada dos Estados Unidos na Rússia alertou para um ataque terrorista que estaria “iminente” em Moscovo e desaconselhou viagens para a Rússia.
A nota publicada na altura no site da embaixada aconselhava os cidadãos a evitarem grandes concentrações em Moscovo, nomeadamente concertos.
“A embaixada está a monitorizar as informações de que os extremistas têm planos iminentes para atingir grandes concentrações em Moscovo, incluindo concertos. Os cidadãos norte-americanos devem evitar grandes concentrações nas próximas 48 horas.”
A embaixada instava ainda os cidadãos norte-americanos a abandonarem a Rússia de imediato.
O alerta surgiu depois de, naquela data, as autoridades russas terem impedido um ataque a uma sinagoga que seria levado a cabo por uma célula terrorista afegã do Daesh.
O Reino Unido também se juntou ao alerta, tendo, no mesmo dia, emitido uma nota revelando que estava a monitorizar indícios de um ataque em larga escala.
Recorde-se que, esta sexta-feira, um grupo de homens armados abriu fogo sobre centenas de pessoas numa sala de concertos num centro comercial nos arredores de Moscovo. Há já vários mortos e feridos. Até agora, não há dados sobre quem possa estar por trás do ataque nem quais as motivações do mesmo.