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Banco europeu quer entregar mil milhões de euros para apoiar Ucrânia

Desde o início da guerra, o Banco Europeu de Investimento destinou mais de dois mil milhões de euros para a reparação de infraestruturas ucranianas de energia, transportes e abastecimento de água.

Banco europeu quer entregar mil milhões de euros para apoiar Ucrânia
Valentyn Ogirenko

O Banco Europeu de Investimento (BEI) pretende entregar mais de mil milhões de euros durante a Conferência Internacional para a Reconstrução da Ucrânia, que se realiza esta terça-feira em Berlim, para apoiar a recuperação económica e a reconstrução da ucraniana.

O anúncio foi esta terça-feira feito à chegada à reunião da presidente do BEI, a espanhola Nadia Calviño.

A presidente do BEI destacou que a instituição destinou, desde o início da guerra em 24 de fevereiro de 2022, mais de dois mil milhões de euros para a reparação de infraestruturas ucranianas de energia, transportes e abastecimento de água.

"Durante esta reunião em Berlim assinarei acordos para novos financiamentos, entregando mais de mil milhões em apoio às pequenas e médias empresas na Ucrânia e para reconstruir infraestruturas nas cidades ucranianas, como hospitais, jardins-de-infância, escolas e também abastecimento de água", disse a ex-ministra espanhola.

Nadia Calviño afirmou que o BEI é "um dos mais importantes, senão o mais importante parceiro de investimento da Ucrânia neste momento".

A presidente do BEI anunciou também que durante a reunião falará com as autoridades ucranianas sobre como acelerar a entrega e utilização nos projetos correspondentes dos mais de mil milhões de euros adicionais, que, disse, já foram autorizados pelo BEI.

Calviño discutirá também com as autoridades de Kiev presentes esta terça-feira em Berlim a aprovação de um calendário para a implementação de uma nova garantia à exportação no valor de 300 milhões de euros aprovada pelo BEI.

Esse mecanismo apoia e dá garantias às exportações europeias para a Ucrânia num contexto de guerra que torna os investimentos especialmente arriscados.

Calviño destacou a importância deste tipo de garantia aos investidores privados para que a situação de instabilidade na Ucrânia não afaste os atores económicos europeus de investirem naquele país.