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Scholz acusa Putin de não querer paz e apenas pretender “documentar ataque imperialista”

Para o chanceler alemão, a Ucrânia não precisa de uma “paz ditada” e a conferência que está a decorrer na Suíça pode lançar as primeiras bases para resolver “as grandes questões” do conflito.

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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, criticou as exigências feitas por Vladimir Putin para negociar uma paz ditada. O líder alemão defende que é preciso uma paz justa e equitativa.

O que ele propõe é documentar o seu ataque imperialista”, disse Scholz sobre o presidente russo. “Ele quer esbater e obscurecer o facto de ter sido ele que deu início a uma guerra brutal e continua a fazê-lo.”

"O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", defendeu.

Para o chanceler, a conferência de paz que decorre, este fim de semana, na Suíça, é “um passo importante”.

“As grandes questões ainda não estão a ser decididas, mas estão a ser lançadas as bases para que se possa avançar também nas grandes questões talvez noutra conferência”, declarou o líder alemão, que acredita que Putin olha “com nervosismo” para conferência de paz organizada pela Ucrânia.

A Suíça acolhe, este sábado e domingo, a Conferência para a Paz na Ucrânia, que junta representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal. Nem a Rússia nem a China estão presentes.