Em Gaza, as condições humanitárias degradam-se de dia para dia e os ataques israelitas têm-se intensificado.
Circulam cada vez mais blindados israelitas. Os bombardeamentos não param e os palestinianos já não sabem para onde fugir.
"Não há nenhum lugar que se possa considerar seguro. Estamos apenas à procura de um lugar onde possamos descansar. Ficamos muito exaustos".
Esta família decidiu voltar a desmontar a tenda e partir. A última noite foi particularmente violenta. Um dos bombardeamentos atingiu uma equipa do serviço de emergência. Morreram três voluntários.
Em Gaza, a ONU já pouco ou nada consegue ajudar. Apesar disso, a Organização Mundial de Saúde teve esta quinta feira uma vitória: conseguiu retirar do território, pela fronteira de Rafah, 21 crianças com cancro.
Fayez, de cinco anos, foi um dos eleitos. Os pais não tiveram outro remédio senão despedir-se do filho. Não sabem para onde vai, não sabem quando ou se o vão voltar a ver, mas pelo menos sabem que vai receber tratamento.
Em Israel, multiplicam-se os protestos contra o Governo.
Em Jerusalém, os manifestantes voltaram a exigir um acordo de cessar-fogo, mas quando se tentaram aproximar da casa de Benjamin Netanyahu foram impedidos pela polícia de intervenção.