Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) reúnem-se, a partir desta terça-feira, em Washington para celebrar os 75 anos da Aliança Atlântica. Em cima da mesa está também o reforço do apoio a Kiev. Zelensky já está nos Estados Unidos.
Para Jens Stoltenberg, que deixa o cargo em outubro, é a última cimeira como secretário-geral da NATO. Mas antes de passar a pasta ao holandês Mark Rutte, promete decisões para fortalecer o apoio à Ucrânia.
Um dos desafios da cimeira de Washington passa por garantir que a ajuda a Kiev se mantém, mesmo que Donald Trump ganhe as eleições nos Estados Unidos.
O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, também marca presença em Washington. Aos 32 aliados juntam-se ainda os líderes da Austrália, do Japão e da Coreia do Sul.
“A nossa segurança não é regional, a nossa segurança é global. Isso é claramente demonstrado pela guerra na Ucrânia, onde o Irão, a Coreia do Norte e a China estão todos a apoiar a Rússia na agressão”, defendeu Stoltenberg.
Visão diferente tem Pequim, que veio, esta terça-feira, acusar a NATO de usar a China como pretexto para aumentar a tensão regional e de procurar o confronto, ao continuar a permitir a entrada de novos membros.
Mas quem, nesta altura, dá dores de cabeça aos aliados é Viktor Orbán. Antes de Washington, parou na China para um encontro com Xi Jinping. O primeiro-ministro húngaro diz que anda numa missão de paz, mas as idas a Moscovo e a Pequim preocupam os restantes líderes da NATO.
Atento à cimeira dos 75 anos da NATO estará também Vladimir Putin, confirmou já o porta-voz do Kremlin.