O estado norte-americano da Califórnia, um dos mais populoso do país, está a ser afetado por diversos incêndios florestais. Dezenas de milhares de pessoas foram retiradas de casa e há registo de infraestruturas destruídas.
Este ano foram registados no Estado mais de 3500 incêndios que queimaram, no total, 220.000 hectares, um valor cinco vezes acima do que é típico para meados de julho. Com as temperaturas a atingirem valores recorde, as autoridades americanas alertam para a possibilidade desse número aumentar.
"Não estamos apenas numa época de incêndios, estamos num ano de incêndios (...) Os nossos ventos e a recente vaga de calor agravaram o problema, consumindo milhares de hectares. Por isso, temos de ser extremamente cautelosos", diz Joe Tyler, diretor do departamento de silvicultura e proteção contra incêndios da Califórnia,cita o The Guardian.
Em Santa Bárbara, cerca de 200 casas nas montanhas tiveram de ser evacuadas. Imagens satélite mostram a quantidade de floresta queimada.
Em Oregon, as equipas combatem o incêndio de Larch Creek, que já cresceu vários hectares desde terça-feira. Uma baixa de temperaturas e ventos mais calmos estão a ajudar, mas o risco continua elevado. Um bombeiro teve de ser tratado devido a ferimentos relacionados com o calor
No Hawaii, o parque nacional de Haleakala, em Maui, foi encerrado enquanto os bombeiros combatiam um incêndio nas encostas de uma montanha. Os visitantes que tinham subido acabaram por ficar presos várias horas.
Vários locais nos EUA estão a atingir recordes de calor. Esta semana, no Vale da Morte, como um dos lugares mais quentes do mundo, uma pessoa morreu devido ao calor extremo. O serviço meteorológico dos Estados Unidos prevê que o local seja o mais quente do planeta nos próximos dias.
