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Serviços secretos e polícia assumem responsabilidade por não terem impedido atentado contra Trump

A vida de Thomas Crooks está a ser passada a pente fino pelo FBI. O jovem de 20 anos não deixou sinais óbvios do que estava prestes a fazer, o que dificulta a investigação. A arma utilizada no ataque foi comprada legalmente.

Donald Trump, antigo presidente dos EUA, com a orelha ferida após atentado
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Os serviços secretos norte-americanos e a polícia assumem a responsabilidade por não terem travado o atentado contra Donald Trump. As autoridades norte-americanas ainda procuram uma explicação. Os vizinhos do atirador ainda não conseguem acreditar no que aconteceu.

Não é muito fácil reconhecer as falhas graves nos disparos que, por muito pouco, não atingiram Donald Trump mortalmente.

Os serviços secretos, que tem a missão não só de o proteger mas de evitar que algo semelhante aconteça, fazem um duro 'mea culpa'.

"Diria que os serviços secretos são responsáveis pela proteção do antigo presidente", admite Kimberly Cheatle, diretora dos serviços secretos.

Falharam os serviços secretos mas também falhou a polícia local, perante os avisos da multidão para a presença de um homem armado em cima de um armazém demorou tempo demais a reagir.

A vida de Thomas Crooks, de 20 anos, está a ser passada a pente fino pelo FBI, cujos agentes são por várias vezes vistos a entrar na casa da família.

O jovem não deixou sinais óbvios do que estava prestes a fazer, o que dificulta a investigação e a compreensão dos vizinhos.

"Nunca conversei com ele. Mas ele parecia ser um miúdo muito simpático, sinceramente (...). Ele era bastante afável, sorria, acenava, mas nunca tive conversa com ele", conta Kelly Little, vizinha do suspeito.

As autoridades procuram perceber se o autor do atentado foi influenciado pela tensão política que os norte-americanos vivem.

A arma utilizada no ataque foi comprada legalmente. Thomas Crooks era membro de um clube de tiro perto de casa.