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Netanyahu vaiado em visita aos Montes Golã após ataque que matou 12 crianças

A ofensiva voltou esta segunda-feira a fazer vítimas e está também a aumentar o risco de um novo conflito em larga escala. O Hezbollah garante que só vai parar os ataques a Israel quando terminar a ofensiva em Gaza, mas a guerra continua.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
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O primeiro-ministro israelita promete uma "resposta severa" ao ataque que no sábado matou 12 crianças e adolescentes na região ocupada dos Montes Golã. Nesta segunda-feira visitou o local da tragédia, mas não foi bem recebido pelos que lá estavam.

"A nossa resposta não tardará e será severa", avisou Benjamin Netanyahu.

O grupo étnico de língua árabe, a comunidade drusa está de luto pela morte no sábado de 12 crianças e adolescentes. O grupo foi atingido por um rocket enquanto jogava futebol, na região que Israel controla nos Montes Golã.

"Ouvimos sirenes e 3 segundos depois houve uma explosão": ataque nos Montes Golã relatado por criança sobrevivente

O Hezbollah desmente, mas Israel garante que o movimento radical xiita foi responsável pelo ataque.

A ofensiva voltou esta segunda-feira a fazer vítimas e está também a aumentar o risco de um novo conflito em larga escala.

Conflito Israel-Palestina

Companhias aéreas como a Air France e a Lufthansa suspenderam os voos para a capital Beirute. O Hezbollah garante que só vai parar os ataques a Israel quando terminar a ofensiva em Gaza, mas a guerra continua.

O Hamas diz que Telavive não para de impor exigências ao eventual acordo de cessar-fogo e responsabiliza ainda Israel pela epidemia de poliomielite que diz estar a grassar no território.

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