O Hamas anunciou que lançou esta terça-feira dois rockets contra a cidade de Telavive. O exército israelita diz que um caiu no mar e o outro acabou por cair dentro da própria Faixa de Gaza.
Desde finais de maio que o Hamas não disparava rockets de maior alcance em direção ao centro de Israel. O mesmo não se pode dizer ao contrário: os ataques aéreos israelitas voltaram a matar na Faixa de Gaza, vitimando pelo menos 19 palestinianos.
Mohamed Abiel-Qomasan tinha ido buscar as certidões de nascimento dos gémeos acabados de nascer. No regresso, a sogra, a mulher e os dois recém-nascidos estavam mortos depois de mais um bombardeamento.
Reem Abu Haya sobreviveu a um ataque em Khan Younis, na segunda-feira à noite. Mas, aos três meses de vida, a menina ficou sem mãe, sem pai e sem qualquer um dos sete irmãos. Tem agora apenas o colo da avó, que pede aos israelitas para as deixarem em paz.
Reuniões, visitas e provocações
Nas movimentações políticas, esta terça-feira foi o dia para o Presidente da Autoridade Palestiniana se encontrar, em Moscovo, com o Presidente russo, Vladimir Putin.
No mesmo dia, o ministro da Segurança Nacional de Israel visitou o Pátio das Mesquitas e rezou no local. O extremista Itamar Ben-Gvir desafia as regras em vigor pela terceira vez desde que chegou ao governo de Benjamin Netanyahu.
As Nações Unidas e a União Europeia condenam o que consideram ser uma provocação.
Cessar-fogo?
Três oficiais iranianos disseram à agência Reuters que só o cessar-fogo em Gaza pode impedir o Irão de retaliar contra Israel.
No entanto, os Estados Unidos garantem que um ataque do Irão e dos países aliados pode acontecer ainda esta semana.