Depois do Helene, um novo furacão está a caminho do estado norte-americano da Florida. Em menos de 12 horas, o Milton passou da categoria 1 para a segunda mais elevada da escala. No local, limpam-se os estragos do Helene, que já é o furacão mais mortífero dos últimos 19 anos.
No espaço de duas horas, assim se desenvolve um monstro atmosférico. É a terceira tempestade que mais rapidamente evoluiu no Atlântico, desde que há registos há 40 anos.
Já classificado como furacão, o Milton salta de categoria 1 para nível 4 na escala Saffir-Simpson, com cinco degraus.
A tempestade, a 13.ª da temporada de furacões, está a começar o percurso de Oeste para Leste na quarta-feira atingirá a costa oeste da Florida. Estão previstas cheias rápidas e generalizadas, ventos fortes e quebras de eletricidade.
As autoridades da cidade de Tampa apelam aos residentes de quatro condados que deixem a zona para locais seguros, a norte.
Espera-se o maior êxodo desde o Irma, em 2017. Uma semana e meia depois da passagem do furacão Helene, ainda há zonas alagadas. A força do furacão está espelhada num lago, repleto de destroços.
Helene foi o mais mortífero furacão, desde o Katrina em 2005. Mais de 225 pessoas morreram, metade na Carolina do Norte. Ainda há centenas de desaparecidos, principalmente nas regiões montanhosas, onde houve inúmeros deslizamentos de terras.
As forças armadas foram chamadas a ajudar na distribuição de alimentos, água e na reparação de infraestruturas essenciais.
Cerca de 200 mil pessoas continuam sem água e milhão de casas nos cinco estados afetados ainda estão sem eletricidade.