O número de mortos devido à tempestade continua a aumentar e, por isso, os corpos tiveram de ser transferidos do Palácio da Justiça de Valência para um pavilhão improvisado na zona. Aí foi instalada uma sala de autópsias e um centro de armazenamento de cadáveres.
A organização, assim como explica o jornalista da SIC no local, está a ser feita, desde quinta-feira, pela unidade militar de emergência, altura em que se percebeu que as instalações do Instituto de Medicina Legal já tinham atingido a capacidade total. Já tinham sido ampliadas, mas estavam apenas preparadas para 80 corpos.
À equipa de profissionais que estavam a trabalhar nestas operações, juntaram-se esta sexta-feira mais 15 para colaborar nas autópsias e identificações dos falecidos em consequência do DANA, que causou pelo menos 202 mortos só na província de Valência, de acordo com os últimos dados oficiais.
Segundo fontes do Ministério da Presidência e Justiça espanhol, uma dúzia de peritos forenses e cinco assistentes juntaram-se a esta tarefa, além dos 16 peritos forenses e quatro assistentes enviados desde o início da tragédia.
Desta forma, foram mobilizados um total de 35 trabalhadores do ministério dirigido por Félix Bolaños, que estão a trabalhar com outros profissionais para identificar e efetuar autópsias o mais rapidamente possível.
Com Lusa