Um estudo publicado na revista Science revela que proteger 30% do oceano, embora ajude na conservação, é insuficiente proteger tubarões, baleias ou tartarugas.
O trabalho tem a colaboração de investigadores portugueses.
Quase 16 mil indivíduos de 121 espécies marinhas diferentes foram seguidos através de transmissores e assim se construíram rotas de migração e padrões de comportamento em mais de 70% da superfície do oceano.
400 investigadores de todo o mundo participaram neste esforço conjunto de perceber a chamada mega fauna marinha.
Muitos são predadores de topo com papéis essenciais nas cadeias alimentares marinhas. Cerca de um terço está mesmo em risco de extinção.
O tratado da ONU para o Alto Mar assinado por 115 países quer passar as áreas marinhas protegidas de 8 para 30%.
Para os investigadores envolvidos há que trabalhar mais e melhor esta questão das áreas protegidas.
A pressão humana exercida sobre esta mega fauna marinha passa pela poluição por plástico e pelo aumento da temperatura da água, mas também pelas pescas e pelo tráfego marítimo.
Recomendações e propostas feitas por este estudo publicado agora na revista Science e que tem como autora principal Ana Sequeira, uma bióloga marinha portuguesa da Universidade australiana.