Com o presidente das Filipinas ao lado, Donald Trump foi novamente questionado sobre o caso Epstein quando decidiu apontar baterias contra Barack Obama. O atual presidente dos Estados Unidos acusa o ex-presidente de ter forjado uma falsa alegação de que Moscovo tentou influenciar a eleição de 2016 em que Donald Trump derrotou a candidata democrata Hillary Clinton.
A administração Trump diz ter provas de manipulação de informações classificadas com o objetivo de minar a legitimidade da vitória eleitoral do primeiro mandato.
Obama diz que acusações são "fraca manobra de distração"
Em comunicado, Barack Obama diz que as acusações são ultrajantes, bizarras, ridículas e uma fraca manobra de distração.
O ex-presidente lembra ainda que as conclusões de tentativa de ingerência eleitoral por parte da Rússia foram confirmadas num relatório de 2020, por uma comissão bipartidária do Senado, liderada pelo republicano Marco Rubio, o atual chefe da diplomacia dos Estados Unidos.
Caso Epstein continua assombrar Donald Trump
Apesar de ter conseguido temporariamente desviar as atenções em relação ao caso Epstein, as suspeitas em torno de um eventual envolvimento com os crimes do magnata ameaçam dividir a base de apoio Trumpista.
Um dos sinais dessa cisão foi o facto do líder da maioria republicana ter antecipado a pausa de verão do congresso para travar a divulgação de documentos sobre o caso, uma divulgação solicitada por congressistas do próprio partido republicano.