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Ativista conservador Charlie Kirk será condecorado postumamente por Donald Trump

O Presidente dos Estados Unidos anunciou que irá homenagear Charlie Kirk com a Medalha da Liberdade, recordando que ele foi uma inspiração para milhões de pessoas.

O Presidente Donald Trump cumprimenta o moderador Charlie Kirk com um aperto de mão, durante o fórum Generation Next, realizado no Edifício Executivo Eisenhower, no complexo da Casa Branca, em Washington, na quinta-feira, 22 de março de 2018.
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O Presidente dos Estados Unidos anunciou, esta quinta-feira, que vai atribuir postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país, ao ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na quarta-feira num evento universitário.

"Tenho o prazer de anunciar que em breve atribuirei postumamente a Charlie Kirk a Medalha Presidencial da Liberdade", declarou Donald Trump durante o evento em memória das vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, no Pentágono, em Washington.

O líder republicano, de quem Kirk era um fervoroso apoiante, descreveu o assassínio como "hediondo" e atribuiu-o à "esquerda radical".

O ativista conservador, que os republicanos consideram que teve um importante papel na atração do eleitorado jovem para o campo conservador nas últimas presidenciais, foi atingido a tiro no pescoço na quarta-feira, durante um debate ao ar livre na Universidade Utah Valley.

Donald Trump classificou-o como "um gigante da sua geração, um defensor da liberdade e uma inspiração" para milhões de cidadãos.

"As nossas orações estão com a maravilhosa mulher, Erika, e os lindos filhos. Pessoas maravilhosas", afirmou.

As autoridades continuam as buscas pelo assassino de Kirk, que terá disparado do telhado de um dos edifícios do 'campus' universitário e depois fugiu para um bairro próximo.

Kirk, de 31 anos, era um ativista, escritor e comentador, que ficou mais conhecido quando fundou a Turning Point, uma organização estudantil de promoção dos valores conservadores.

O ativista participava frequentemente em debates universitários, confrontando as suas ideias com as dos estudantes progressistas. Kirk também apoiou Trump em vários dos comícios da campanha eleitoral no ano passado e esteve presente na posse do republicano quando regressou, em janeiro passado, à liderança da Casa Branca.

Após a morte do apoiante, o Presidente norte-americano ordenou que as bandeiras norte-americanas fossem colocadas a meia-haste.

- Com Lusa