As autoridades dos Estados Unidos anunciaram a detenção do suspeito pelo assassínio de Charlie Kirk. Donald Trump exige que Tyler Robinson, de 22 anos, seja condenado à morte.
Foi um amigo da família que reconheceu Tyler Robinson nas primeiras imagens divulgadas pelo FBI. Após uma conversa com o jovem de 22 anos, o amigo ficou convencido de que era ele o assassino de Charlie Kirk. A polícia foi até à casa da família, a 400 quilómetros ao sul do local do crime, onde encontraram Tyler.
A ida de Charlie Kirk ao Utah terá motivado o suspeito a planear o ataque. Foi utilizada uma espingarda Mauser modelo 9836, com mira. Uma bala disparada a partir de um telhado acertou no alvo, e o suspeito, registado como politicamente independente, fugiu.
A arma e as munições, acompanhadas de mensagens, foram abandonadas numa zona florestal nas redondezas. Entre as munições, estava uma canção antifascista italiana, também associada ao caso.
Embora as autoridades não tenham detetado o regresso de Tyler à sua própria casa, acreditam que o assassino agiu sozinho, mas a investigação continua.
Trump pede pena de morte
No estado do Utah, a pena máxima aplicável é a pena de morte, que Donald Trump pede que seja aplicada.
"Bem, espero que seja considerado culpado, imagino que sim. E espero que receba a pena de morte", afirmou o presidente norte-americano.
O corpo de Charlie Kirk foi transportado para Phoenix, no Arizona, a bordo do avião oficial do vice-presidente, de quem Kirk era amigo.
Vários seguidores organizaram vigílias em memória do homem que muitos acusavam de ser instigador do ódio aos opositores políticos.
A administração norte-americana avisou que não vai tolerar quem enalteça, racionalize ou minimize o atentado. O Departamento de Estado ameaçou deportar estrangeiros legais que o façam.