O antigo chefe da polícia de Israel negou quarta-feira a utilização de um ‘spyware’ para investigar os telefones de autoridades e manifestantes, após a notícia de que o filho de Netanyahu teria sido espiado com recurso a esta tecnologia.
“Como alguém que conhece bem o sistema, não tenho dúvidas de que a foto publicada não tem nada a ver com a realidade”, afirmou Roni Alsheikh, citado pela agência Associated Press (AP).
Polícia poderá ter usado programa de espionagem no telefone do filho de Netanyahu
As declarações de Alsheikh surgem pouco após o jornal local Calcalist ter noticiado que a polícia utilizou, ilegalmente, o ‘spyware’ Pegasus nos telefones do filho do antigo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e de outras pessoas do seu circulo pessoal.
Segundo a mesma publicação, foram ainda investigados antigos diretores, governantes e ativistas políticos.
Na quarta-feira, o atual primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, disse que as alegações, “se realmente se confirmarem, são sérias”, garantindo que pressionou os investigadores a confirmar se a tecnologia foi utilizada indevidamente.
“Quando tivermos a resposta, tomaremos uma decisão”, vincou.