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Dirigentes da Fenprof impedidos de entrar em escola de Évora

Dirigentes sindicais foram impedidos hoje de  manhã de entrar numa escola de Évora, onde decorre a prova de avaliação  de professores, tendo anunciado uma queixa-crime contra a direção do estabelecimento.

(Lusa)
NUNO VEIGA
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"Vamos apresentar uma queixa-crime em procedimento com a legislação, que diz que ninguém pode impedir os sindicatos de desenvolver a sua atividade sindical", afirmou Manuel Nobre, presidente do Sindicato dos Professores  da Zona Sul (SPZS), afeto à Fenprof. 

Numa das entradas da Escola Secundária André de Gouveia, em Évora, Manuel  Nobre tentou forçar a entrada no estabelecimento, mas foi impedido por funcionários,  tendo a PSP identificado os envolvidos.  

Por uma das portas da escola, só entraram os professores que iam realizar  a prova, enquanto por outra entraram os docentes para serviço de vigilância  aos colegas. 

Numa das portas, os sindicalistas colocaram um cartaz onde se podia  ler: "Professores em luta por uma profissão digna. Escola de qualidade".

Um plenário de professores acabou por se realizar de manhã numa outra  escola da cidade. 

Cerca de quatro mil professores contratados estavam inscritos para a  prova de avaliação que decorre hoje de manhã, teste que tem sido alvo de  forte contestação por parte dos sindicatos. 

O Ministério anunciou com três dias úteis de antecedência a data da  prova de hoje, que começou às 10:30 para todos os professores contratados  com menos de cinco anos de serviço que não a puderam fazer a 18 de dezembro  passado devido a boicotes. 

Na altura, quase metade dos professores inscritos para fazer a Prova  de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos (PACC) terão falhado o exame,  em consequência de uma greve de professores e de protestos e incidentes  junto a várias escolas onde estava a ser realizada. 

Lusa