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MAI pede inquérito a acidente que envolveu cinco militares em Mourão

O ministro da Administração Interna determinou a abertura, pela Inspeção-Geral da Administração Interna, de um inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente que envolveu cinco militares da GNR, disse à Lusa fonte do ministério.

MAI pede inquérito a acidente que envolveu cinco militares em Mourão

Cinco militares que sofreram queimaduras no incêndio de segunda-feira, no concelho de Mourão (Évora).

Os militares da GNR pertencem à brigada helitransportada do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana, sediada em Moura, no distrito de Beja, adiantou a presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, acrescentando que estes militares integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate ao fogo.

O incêndio deflagrou por volta das 16:30, no Monte do Canhão, lavrando numa área de pasto, tendo a autarca indicado à Lusa que as chamas deflagraram junto à fronteira com Espanha e mobilizaram meios portugueses e espanhóis.O incêndio foi dominado pelas 19:00 de segunda-feira.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à agência Lusa que os cinco militares da GNR feridos no fogo, com queimaduras, são todos homens, com idades entre os 30 e 39 anos

Um dos militares da GNR foi transferido para o Hospital de S. João, no Porto, encontra-se "em estado grave, mas estável", afirmou hoje fonte daquele hospital.

De acordo com a mesma fonte, "o GNR proveniente do incêndio de Mourão, de 39 anos, entrou no Serviço de Urgência do CHUC e encontra-se internado na Unidade de Queimados."Tem queimaduras de 2.º e 3.º grau em cerca de 60% da superfície corporal. Está entubado e ventilado, clinicamente estável e com prognóstico reservado", explicou.

O ministro Eduardo Cabrita quer saber em que circunstâncias ocorreu o acidente que feriu os miliares.

Dos cinco feridos, todos homens, três sofreram queimaduras consideradas "graves", enquanto os outros dois "foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados", revelou na segunda-feira à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Com Lusa