Na reunião convocada com caráter de urgência, juntou-se ao núcleo de coordenação política do Governo o ministro da Educação. Em causa, a aprovação no Parlamento da contabilização total do tempo de serviço congelado aos professores.
O Governo e o PS têm considerado que a solução agora aprovada pelo Parlamento terá "pesado" impacto financeiro nas contas públicas, entre 600 e 800 milhões ao ano, apresentando também problemas de constitucionalidade.
Depois de mais de um ano de negociações entre sindicatos e Governo, o executivo aprovou um diploma que previa a recuperação de menos de três anos de serviço e que foi esta quinta-feira alvo de alterações.
Na reunião de quinta-feira ficou estabelecido que os cerca de dois anos e nove meses serão recuperados em 2020, com efeitos retroativos a janeiro deste ano.
Já a forma de recuperação dos restantes seis anos e meio ainda será alvo de negociação entre o Governo e os sindicatos de professores.