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Morte de José Cutileiro "deixa a diplomacia portuguesa muito mais pobre"

O embaixador José Cutileiro morreu hoje, aos 85 anos, em Bruxelas, onde residia.

José Cutileiro (à esquerda) e Javier Solana, secratário-geral da NATO, em 1999.
José Cutileiro (à esquerda) e Javier Solana, secratário-geral da NATO, em 1999.

A morte do embaixador José Cutileiro, hoje, "deixa a diplomacia portuguesa muito mais pobre", lamentou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), elogiando o "profissionalismo, dedicação e o modo como prestigiou o país".


"Nas várias missões que desempenhou, foi sempre um excecional servidor das causas e dos interesses de Portugal", lê-se ainda na mensagem, divulgada pelo MNE no Twitter.


"O seu profissionalismo e dedicação, o modo como prestigiou o país no estrangeiro e como ocupou importantes cargos internacionais, são um exemplo para todos os diplomatas", concluiu.


O embaixador José Cutileiro morreu hoje, aos 85 anos, em Bruxelas, onde vivia, disse à Lusa a sua mulher.


Cronista e escritor, José Cutileiro foi um dos negociadores da adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE) e integrou a equipa de coordenação da Conferência de Paz para a Jugoslávia, em 1992, entre outros cargos ao longo da sua carreira.