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Novo diretor do SEF. "Péssimo sinal político" a escolha "militar", diz sindicato de inspetores

Ex-comandante da GNR Luís Francisco Botelho Miguel foi nomeado diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

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Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Inspeção do SEF, critica o facto do Governo ter escolhido um militar para dirigir uma polícia civil.

Para o sindicato que representa os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a reforma do SEF tem ser feita por dentro e, por isso, a escolha de alguém de fora para a dirigir é um mau sinal.

Novo diretor do SEF

O governo escolheu um ex-comandante da GNR para dirigir o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Trata-se do Tenente-General Luís Botelho Miguel, que tinha cessado funções em julho.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, diz que tem as condições ideais para liderar a reestruturação do SEF, que avança em janeiro, e nega que a escolha de um GNR seja uma resposta à polémica com o diretor nacional da PSP.

Luís Botelho Miguel chegou a Comandante-geral da GNR em maio de 2018, já com Eduardo Cabrita como ministro da Administração Interna. Na altura, foi dito que ficaria no cargo dois anos no máximo, já que, pelo regulamento militar, ao atingir 10 anos no posto de general teria de passar à reserva.