O governo escolheu um ex-comandante da GNR para dirigir o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Trata-se do Tenente-General Luís Botelho Miguel, que tinha cessado funções em julho.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, diz que tem as condições ideais para liderar a reestruturação do SEF, que avança em janeiro, e nega que a escolha de um GNR seja uma resposta à polémica com o diretor nacional da PSP.
Luís Botelho Miguel chegou a Comandante-geral da GNR em maio de 2018, já com Eduardo Cabrita como ministro da Administração Interna. Na altura, foi dito que ficaria no cargo dois anos no máximo, já que, pelo regulamento militar, ao atingir 10 anos no posto de general teria de passar à reserva.
O novo diretor do SEF tem vários cargos de comando na Guarda Nacional Republicana no currículo e uma passagem pelo Serviço de Informações Estratégicas da Defesa que o Governo foi agora chamar para comandar a reestruturação do SEF.
O Governo indica um diretor para a reestruturação do SEF, depois de ter começado por dizer que seriam os adjuntos de Cristina Gatões que, após a demissão da diretora, asseguravam as funções.
A nomeação deste último inspetor coordenador foi publicada em Diário da República no dia 11 de dezembro.
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