A procuradora-geral da República foi ouvida esta terça-feira, no Parlamento, sobre a polémica com a subordinação hierárquica no Ministério Público.
Perante os deputados, Lucília Gago disse que a nova diretiva só vem pôr por escrito o que já acontecia na prática.
A procuradora-geral admitiu ainda que a necessidade de regulamentar a questão surgiu depois de Albano Pinto, diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, ter travado a inquirição do primeiro-ministro e do Presidente da República, como testemunhas, no caso de Tancos. Inquirições que eram consideradas essenciais por parte dos procuradores titulares do processo.