João Loureiro está no Brasil à espera de ser ouvido pelas autoridades.
O antigo presidente do Boavista era um dos passageiros do avião privado onde foram apreendidos 500 quilos de cocaína, no aeroporto da Bahia, e não chegou a descolar.
João Loureiro não quis gravar uma entrevista. No entanto, por telefone, garantiu à SIC que está a viver um autêntico filme policial.
O antigo dirigente dos "axadrezados" garante também que não conhecia o espanhol, Mansur Ben-Barka Herédia, o outro passageiro da aeronave, e explica que foi ao Brasil num avião privado pago por uma empresa brasileira que o queria contratar como consultor, para encontrar oportunidades de investimento em Portugal.
João Loureiro assegura ainda que, já no Brasil, começou a desconfiar que algo não batia certo quando o voo de regresso, previsto para 1 de fevereiro, foi sendo sucessivamente adiado.
À SIC, mostrou mensagens que garante ter enviado ao comandante do avião no dia 6, a pedir para serem rigorosos na inspeção da carga, depois de, à chegada, ter havido problemas com caixas de vinho que iam a bordo.