João Loureiro falou esta sexta-feira à noite à SIC. Sem entrar em detalhes, o antigo presidente do Boavista disse que não acredita que alguém tentou envolve-lo num esquema.
Explicou que no dia do voo de regresso a Portugal, não apareceu à hora do embarque no avião carregado com 500 quilos de cocaína apenas porque não tinha vontade de regressar naquele dia.
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Documentos a que a SIC teve acesso mostram que a companhia que fretou o aparelho é a Lopes e Ferreira, assessoria Limitada, uma microempresa com sede numa sala de um modesto edifício no Bairro Vila Prado, em São Paulo.
Depois de vários adiamentos no regresso a Portugal, João Loureiro assegura que ficou desconfiado. Chegou a mandar uma mensagem ao comandante do avião a pedir para serem rigorosos na inspeção da carga.
O voo de regresso acabou por ficar marcado para dia 9, mas nesse dia nenhum dos cinco passageiros previstos apareceu à hora do embarque. Entre eles, constava João Loureiro, o espanhol Mansur Herédia, Hugo Cajuda e Bruno Carvalho Santos, dois empresários de futebol e ainda Paulo Saturnino Cunha administrador de uma companhia vitivinícola no Ribatejo.