Pedro Passos Coelho está indisponível para se candidatar à liderança do PSD nas próximas eleições internas do partido, que deverão ocorrer em janeiro. A notícia é avançada na edição desta sexta-feira do semanário Expresso.
Esteve nos dois dias da conferência do Movimento Europa e Liberdade. Primeiro sentou-se na quinta fila, depois na primeira. Cumprimentou Rui Rio, deixou-se fotografar e filmar a sair duma sala com Paulo Portas.
Recebeu a saudação de André Ventura e foi recebido pela maioria dos que assistiam aos discursos como o líder desejado. Pedro Passos Coelho não discursou no encontro das direitas.
No entanto, o Expresso escreve que o ex-primeiro-ministro já fez saber, a duas ou três pessoas, que entende poderem ter a ambição de um dia disputar a presidência do PSD.
Passos Coelho fez saber que "está decidido a manter-se afastado da corrida à liderança do PSD" porque é "cedo para eventuais regressos".
Em janeiro, haverá eleições internas no Partido Social Democrata, momento inevitável de reavaliação da liderança de Rui Rio.
Os comentadores partilham a ideia de que Passos Coelho gostaria de voltar ao Governo para fazer o que deixou a meio e provar que tem um programa reformista para Portugal que foi atropelado pela troika.