O ministro da Administração Interna continua em silêncio sobre o atropelamento mortal de um trabalhador na A6. Mais de uma semana depois, ainda não é conhecida a que velocidade seguia o carro de Eduardo Cabrita.
A SIC contactou o Ministério da Administração Interna para saber a que velocidade o carro seguia e como aconteceu o acidente.
No entanto, o gabinete do ministro não avançou com mais respostas para além das que foram transmitidas no comunicado de 19 de junho.
Nesse documento, o ministério explicava que a “viatura não sofreu qualquer despiste”, que “circulava na faixa de rodagem”, que “o trabalhador atravessou a faixa de rodagem” e que “não havia sinalização que alertasse os condutores para a existência de trabalhos em curso”.
A vítima trabalhava há dois anos na empresa Arquijardim, mas tinha oito anos de experiência em trabalhos de manutenção de coberto vegetal. Era chefe de equipa e tinha contrato de trabalho.
É a empresa Arquijardim, subcontratada pela Brisa, que está a assumir os encargos financeiros enquanto se processa o apuramento das responsabilidades por parte das seguradoras. Encargos como o funeral e ajuda da família, com a entrega de dinheiro, correspondente ao vencimento do trabalhador.