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Agricultores afetados pelo incêndio no Algarve já podem reportar prejuízos

O Governo avança que este reporte deve ser feito nas instalações ou no site da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve.

Destroços de uma habitação rural em Cortelha, Castro Marim.
Destroços de uma habitação rural em Cortelha, Castro Marim.
LUÍS FORRA

Os agricultores afetados pelo incêndio nos concelhos de Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António já podem reportar os prejuízos causados, anunciou o Ministério da Agricultura.

Em comunicado, o Governo avança que este reporte deve ser feito nas instalações ou no site da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve).

Segundo refere, a DRAP Algarve já "contactou os autarcas destes concelhos para lhes dar conhecimento desta medida, tendo também sugerido reunir com as populações afetadas assim que haja condições de segurança, no sentido de lhes explicar a que apoios se podem candidatar e como o podem fazer".

O Ministério da Agricultura garante estar "a acompanhar a situação através da DRAP Algarve, que fará o levantamento dos prejuízos causados nas explorações agrícolas".

O incêndio rural que deflagrou na segunda-feira em Castro Marim afetou já uma área de cerca de 9.000 hectares, depois de registar uma "taxa de expansão de 650 hectares por hora", disse hoje o comandante das operações de socorro.

Segundo Richard Marques, o fogo, que se estendeu "de forma fulminante" para os concelhos de Vila Real de Santo António e Tavira durante a tarde de segunda-feira, "lavrou com muita intensidade, atingindo um perímetro de 43 quilómetros, numa área afetada de cerca de 9.000 hectares".

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