O novo despacho do Governo sobre a alimentação saudável nas escolas públicas vem proibir a venda de um conjunto de produtos. Os pais estão de acordo com as novas restrições alimentares. Para a Confederação Nacional das Associações de Pais, a sensibilização das crianças e jovens deve começar em casa.
Desde 2012 que as escolas recebem recomendações para pôr em prática hábitos alimentares saudáveis. O despacho do Governo vem, agora, dar força legal a essa orientação. O documento recebeu o aval dos pais que aplaudem a medida.
A venda de alimentos como hambúrgueres, pizzas, refrigerantes ou batatas fritas passa a ser proibida em ambiente escolar, mas apenas nas escolas públicas. Os pais não entendem a razão para haver diferença entre o público e o privado.
Para a bastonária dos Nutricionistas, a sensibilização não chega e é também preciso estar de olho na oferta alimentar dos estabelecimentos em redor das escolas.
No novo ano letivo, que começa em setembro, os alunos passam a ter acesso negado a alimentos prejudiciais. A criação de ementas e a venda de alimentos nos bares ou máquinas automáticas passam a ter de cumprir normas concretas, que promovem uma alimentação mais saudável.
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