De acordo com o programa Copernicus, da União Europeia, o incêndio que deflagrou esta segunda-feira em Castro Marim, no Algarve, foi responsável por 5.957 de área ardida, afetou 163 edifícios e ainda consumiu 2.774 hectares de áreas ardidas.
Após a ativação do mapeamento de emergência na passada segunda-feira a pedido de Portugal, entretanto desativado, o Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus divulgou esta quinta-feira dados sobre “a dimensão dos danos causados pelo fogo na área de Castro Marim”, no distrito de Faro.
O incêndio teve início na madrugada de segunda-feira em Castro Marim e passou para os concelhos vizinhos de Vila Real de Santo António e Tavira.
No combate às chamas chegaram a estar 600 operacionais, mas de 200 veículos e 9 meios aéreos. Várias localidades tiveram de ser evacuadas e 81 pessoas foram deslocadas por precaução.
Apesar de ter sido dado como dominado na tarde de terça-feira, no local ainda se encontram 57 operacionais e 21 veículos, visto que o incêndio está em fase de vigilância ativa.
Só na União Europeia já arderam mais de 430.000 hectares, o dobro do habitual nesta altura. A Comissão Europeia considera que as alterações climáticas estão a prolongar a época dos fogos florestais por vários meses e a aumentar a probabilidade de mais emergências.
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