Além do hospital de Setúbal, o Egas Moniz, em Lisboa, também está com graves problemas. A Federação Nacional dos Médicos fala em situação de rutura e diz que a maioria dos blocos operatórios está parado por falta de anestesistas.
No último ano e meio, cerca de uma dezena de anestesistas do hospital Egas Moniz pediram a reforma e nenhum foi susbstituído. Quem acabou a especialidade não quis ficar no hospital: muitos foram contratados para hospitais privados que oferecem melhores condições do que o Estado.
Em resposta à SIC, o Conselho de Administração do Egas Moniz admite que tem recorrido ao exterior com equipas mistas para reduzir o impacto dos constrangimentos e garante que está a investir na formação de internos.