Mesmo em regime de duodécimos, há medidas do Orçamento do Estado para 2022 que podem avançar na mesma, como é o caso do aumento do salário mínimo, e o governo diz que está a estudar as prioridades tendo em conta as novas limitações financeiras.
O aumento do salário mínimo trata-se de um decreto-lei, pelo que não depende do Parlamento, nem acarreta custos ao Estado.
Contudo, caso diferente é o da função pública, onde são precisos 225 milhões de euros para subir os salários.
Há que acomodar, nos duodécimos, as medidas mais urgentes, como a atualização automática das pensões, já que um aumento extraordinário se tornou impossível.
Se há cenário que não vai mudar até que haja novo Orçamento é o dos impostos, caindo o desdobramento dos escalões do IRS, o aumento da dedução para o segundo filho e o englobamento dos rendimentos.
Relativamente às injeções financeiras, a TAP poderá ter uma hipótese de receber, na mesma, o financiamento.
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