No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e no Centro Hospitalar de Leiria ainda não tiveram demissões nos serviços de urgência, mas há um descontentamento evidente. A pressão dos internamentos covid-19 provocou a diminuição da capacidade de resposta hospitalar.
Em Leiria, a falta de médicos obrigou há pouco mais de um mês a encerrar a urgência durante a noite, exceto doentes mais graves.
O Sindicato dos Médicos do Centro fala em dificuldades para preencher as escalas.
A falta de recursos humanos também é sentida em Coimbra, mas para já não existem repercurssões.
Estes hospitais apontam que entre 30% e 40% dos pacientes na urgência poderiam ter resposta nos cuidados primários e diminuir a pressão.
No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra estão a ser atendidas mais de 250 urgências diárias em relação ao ano passado, cerca de 550.
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